Pois é gente! Não existe apenas a fome física, ou seja, a fisiológica, a necessidade de reabastecimento que o corpo necessita para se manter. Existe também a fome emocional.
O que seria essa fome emocional e como diferenciar as duas?
A fome emocional, ou psicológica, é a fome que não tem ligação com a sustentação da vida. É comer apenas porque a comida está lá, ou porque tem pena de jogar fora, porque estou ansioso, triste ou frustrado e etc.
Para ajudar no emagrecimento é essencial aprender a reconhecer a diferença entre a fome física e a fome psicológica, e passar a comer apenas quando a fome do estômago aparecer.
Algumas dicas para diferenciá-las:
- Quando estiver na frente do próximo prato de comida, seja doce ou salgado, pergunte-se: estou comendo comida ou emoção?
- Verifique se está comendo porque sente fome, culpa ou por carência afetiva;
- Na sua próxima refeição, pergunte-se quem está no comando, você ou a comida;
- A fome física geralmente aparece aos poucos e você consegue esperar, já a psicológica aparece de repente e parece urgente;
- A fome física é satisfeita com qualquer tipo de comida, já a psicológica causa vontades específicas;
- Na fome física, uma vez satisfeita você pára de comer, na psicológica, você come mais do que normalmente comeria e sente-se desconfortavelmente cheia;
- A fome física não causa culpa, a fome psicológica deixa você se sentindo culpada, brava consigo mesma.
Lembre-se!
Coma para viver, evite viver para comer. Comer é uma grande fonte de satisfação e prazer. Quando essa relação de prazer se torna um mecanismo para compensar nossas carências e frustrações criamos uma relação perigosa com a comida.